domingo, 28 de setembro de 2008
Novas amizades -
A internet nos proporciona encontrar novos amigos em todos os cantos deste mundo. Isso é algo maravilhoso, impensável há alguns anos. Tenho feito boas amigas no flickr e , uma delas, Rita, super simpática, mexicana residente nos EUA, escreveu sobre isso no seu blog kraftykrew. Obrigada, Rita, tem sido um prazer trocar emails com você e, em breve, as trocas serão de nossas criações e moldes.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Educação ambiental
Esta deve ser incentivada em todos os ambientes, não só nas escolas. Muitas vezes a criança aprende na escola, mas em casa os pais não praticam. É difícil mudar hábitos, mas devemos fazê-lo para o nosso próprio bem. Se começarmos com pequenas atitudes, aos poucos vamos incorporando outras e incentivando os que nos rodeiam. Neste site, há algumas dicas interessantes e numa linguagem bem simples, e vou colar aqui o significado de 5R's, que encontrei lá:
" Reduzir
A geração de lixo, que traz a essência da luta contra o desperdício.
Reutilizar
Os bens de consumo, aumentando assim a durabilidade e evitando gasto de energia para a confecção de um novo produto.
Recuperar
Consertar e reparar materiais que seriam descartados ou até jogados fora, reintegrando-os aos seus usos originais.
Reciclar
É devolver o material usado no ciclo da produção, poupando todo o percurso de insumos virgens, com enormes vantagens ambientais e econômicas.
Repensar
Os hábitos de consumo e de descarte pois, para a maior parte das pessoas, esses atos são compulsivos e, muitas vezes, causam prejuizos ambientais. "
" Reduzir
A geração de lixo, que traz a essência da luta contra o desperdício.
Reutilizar
Os bens de consumo, aumentando assim a durabilidade e evitando gasto de energia para a confecção de um novo produto.
Recuperar
Consertar e reparar materiais que seriam descartados ou até jogados fora, reintegrando-os aos seus usos originais.
Reciclar
É devolver o material usado no ciclo da produção, poupando todo o percurso de insumos virgens, com enormes vantagens ambientais e econômicas.
Repensar
Os hábitos de consumo e de descarte pois, para a maior parte das pessoas, esses atos são compulsivos e, muitas vezes, causam prejuizos ambientais. "
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Passeando...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Campinas à noite
Estou em Campinas, vim comemorar o aniversário do filho, fazendo uma surpresa para ele. Valeu enfrentar 7 horas de ônibus só pra ver a carinha dele quando viu a festa-supresa que a minha norinha preparou e, claaaaro, quando me viu também. Aproveitando a viagem, fui bater pernas na 25 de março. Burra que sou, esqueci que fui de ônibus e metrô e fiz a festa. Conclusão, tive de carregar peso pelas ruas e antecipar minha volta. A idéia inicial era ir lá e depois conhecer a feira de scrapbooking - Brazil Scrapbooking Show - perto da Paulista. Mas com peso, nem pensar. Voltei mais cedo e vou tentar ir à feira amanhã.
Agorinha, estava fazendo cachorro-quente para o lanche dos dois e me debrucei na varanda para ver as luzes de Campinas à noite. Aí, com saudades do maridão, comecei a cantar "Desculpe, mas eu vou chorar", de Leonardo:
"As luzes da cidade acesas (até fotografei pra ele ver)
Clareando a foto (dos filhos) sobre a mesa
E eu comigo aqui trancado (a)
nesse apartamento (eles ainda não chegaram do trabalho, vida louca essa de cidade grande)
Olhando o brilho dos faróis
Eu me pego a pensar em nós (cheia de saudade)
voando na velocidade
do meu pensamento
E saio a te procurar (ou melhor, lembrar dele)
nas esquinas
em qualquer lugar
e as vezes chego a te encontrar
num gole de cerveja (nada disso, nem tento, não bebo)
E quando vem a lucidez
estou sozinho (a) outra vez
E então volto a conversar
com minha tristeza
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar (ligue, por favor, acabou o crédito do meu telefone)
Faz parte dessa solidão (não quero ficar sozinha...)
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar (eu voltar)
Perdoe o meu coração."
num gole de cerveja (nada disso, nem tento, não bebo)
E quando vem a lucidez
estou sozinho (a) outra vez
E então volto a conversar
com minha tristeza
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar (ligue, por favor, acabou o crédito do meu telefone)
Faz parte dessa solidão (não quero ficar sozinha...)
Vou chorar, desculpe mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar (eu voltar)
Perdoe o meu coração."
Enquanto escrevo, ele sente o meu chamado e me liga...
Desculpe, não vou mais chorar....
domingo, 14 de setembro de 2008
Frases interessantes
Vou colocar aqui algumas frases/textos que eu aprecio e encontro por aí... Mas essa escolha é muito pessoal e até engraçada, alerto, pois frases que agradam a mim podem ser banais para outras pessoas, ou completamente sem sentido. Nossa escolha recai sobre nosso momento, nosso estilo de vida, nossos anseios. Viva a diversidade de pensamento!
Hoje, lendo um artigo de Lya Luft ("Setenta anos, por que não?") na Veja desta semana, onde ela fala dos seus 70 anos, retirei:
"A alma tem suas dores , e para se curar necessita de projetos e afetos. Precisa acreditar em alguma coisa."
sábado, 13 de setembro de 2008
Presente
ELES são um presente na minha vida. Sempre perto, me ajudando, curtindo meus filhos, me aturando, muitas vezes, nos meus maus momentos, por isso são presentes. Sempre PRESENTES. E não são assim só comigo, mas com todos com quem convivem, haja vista o número enorme de afilhados que têm.
Para nós, aqui, nenhuma vitória é perfeita se eles não comemoram conosco, mesmo quando estão longe. Sei que vibram com o que faço, admiram meu marido, amam meus filhos como se deles fossem.
ELE já está na minha vida desde que nasci e as recordações que tenho dele , quando pequena, são sempre agradáveis: a salsicha frita, o caderno que "ganhei" chantageando, a comida do prato dele, que me dava água na boca... E as lembranças mais recentes, de quando íamos a Bananal? A viagem já era uma farra, e os meninos adoravam ir com ele no "Derebau" (ou "Dorotéia"?), cantando durante o caminho inteiro. Inteligente, bem-humorado (mas às vezes quebramos o pau... Stop. Lembrei Dalva de Oliveira: " A gente briga, diz tanta coisa que não quer dizer, briga pensando que não vai sofrer..."), cheio de surpresas, gosta do que é novo, interessante. Super sensível, capta tudo transformando o cotidiano em canções inesquecíveis. Por isso, tornou a infância dos meus filhos cheia de poesia e música, porque estava sempre inventando moda, no sentido mais intenso da palavra. Nada era igual ao de antes: um presente, um passeio inusitado, uma brincadeira naquela barriga que hoje está em fase de extinção (dizem...). Tudo era festa.
ELE já está na minha vida desde que nasci e as recordações que tenho dele , quando pequena, são sempre agradáveis: a salsicha frita, o caderno que "ganhei" chantageando, a comida do prato dele, que me dava água na boca... E as lembranças mais recentes, de quando íamos a Bananal? A viagem já era uma farra, e os meninos adoravam ir com ele no "Derebau" (ou "Dorotéia"?), cantando durante o caminho inteiro. Inteligente, bem-humorado (mas às vezes quebramos o pau... Stop. Lembrei Dalva de Oliveira: " A gente briga, diz tanta coisa que não quer dizer, briga pensando que não vai sofrer..."), cheio de surpresas, gosta do que é novo, interessante. Super sensível, capta tudo transformando o cotidiano em canções inesquecíveis. Por isso, tornou a infância dos meus filhos cheia de poesia e música, porque estava sempre inventando moda, no sentido mais intenso da palavra. Nada era igual ao de antes: um presente, um passeio inusitado, uma brincadeira naquela barriga que hoje está em fase de extinção (dizem...). Tudo era festa.
E ELA? Entrou em nossa vida quando eu já estava casada. E adotou a todos! Nunca vi uma expressão de raiva ou desdém em seu rosto. Só carinho e amor. Falo para ela que eu não teria tanta paciência com ELE quanto ELA tem. Mas é melhor assim, porque mamãe dizia que ELE era sua herança pra mim... E se ELA devolve, eu é que vou ter de tomar conta....Aiaiaiaiiiiii...
Sempre prestativa, amável, amiga, alegre, disponível em todos os momentos, mesmo se isso for impossível. ELA dá um jeito. E, sempre que penso nela me vem uma palavra à mente: capricho. Mamãe dizia que a mulher tem de ter capricho com tudo, até nas pequenas coisas. Capricho é cuidado , consigo e com os outros. ELA é uma daquelas raras pessoas que têm a capacidade de transformar um cubículo no lar mais gostoso do mundo. Assim, quando, por algum motivo, ELE se queixava dela, eu o colocava pra correr. E ELA, quando queria que ELE fizesse alguma coisa na qual estava reticente, me contava na frente dele... Aí.... ELE tinha (e ainda tem) de aguentar duas mulheres no seu ouvido. E acabava nos atendendo.
Por isso tudo são um PRESENTE! Onde quer que estejam, ELES são esse presente. Amo os dois, mesmo tendo vontade de esganá-lo de vez em quando. Talvez estes dois nem imaginem como são importantes na nossa vida. Mas ELES não se preocupam com isso. ELES nos amam e pronto! E se alguém disser que não gosta desse casal, só posso cantar: "...bom sujeito não é, é ruim da cabeça, ou doente do pé."
Amo vocês, CHICO E NEUZA, e estou contando as horas que faltam para ter vocês mais perto novamente.
Macramê da Libinha
Minha irmã Libinha , arteira também, está no Flickr AS toalhas dela são lindíssimas . Seu macramê é perfeito e o bordado de fita e vagonite que completam suas criações são belíssimos. Além desses, ainda há toalhas com bordados em fita e ponto russo, feitos pela Karla, minha sobrinha, e algumas bordadas em ponto cruz, por amigas de trabalho. Em breve, vou trazer a Karla para este mundinho virtual. AS artes dela são espetaculares!!!
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Revirando coisas...
De vez em quando encontro algo que escrevi há algum tempo. Muita coisa se perdeu, porque não tinha a preocupação de guardá-las. E noto duas presenças constantes na minha palavra: nostalgia e saudade... Acho que isso vai me perseguir pelo resto da vida, não tenho como mudar. Ainda bem que esses momentos nostálgicos não têm a freqüência perigosa para transformá-los em depressão. São momentos, apenas. E acho que escrevo melhor movida por esses sentimentos.
Este texto que encontrei, não tem data, mas presumo que tenha sido escrito há uns 6/7 anos.
"PERDAS
HOJE, DOMINGO DE SOL. SOZINHA EM CASA, AVALIO AS MINHaS PERDAS
PERDI OS FILHOS PEQUENOS PORQUE CRESCERAM,VIRARAM HOMENS, TÊM SUAS VIDAS TOTALMENTE À PARTE DE MIM, CAMINHAM SEM MIM...
PERDI MÃE, PAI, AVÓ QUE SE FORAM, COM A BENÇÃO DE DEUS, NUMA IDADE AVANÇADA, E COM ISSO, TIVE OPORTUNIDADE DE TÊ-LOS AO MEU LADO POR MUITOS ANOS , APRENDER COM ELES E ENSINAR, ATRAVÉS DELES, O QUE APRENDI.
PERDI ALGUNS AMIGOS QUE FICARAM NA ESTRADA DA VIDA E TOMARAM RUMOS DIFERENTES.
PERDI A FAMÍLIA QUE SE DESINTEGROU COM A AUSÊNCIA DA SUA BASE: MAMÃE.
PERDI PESSOAS QUE, DE ALGUMA FORMA, ESTIVERAM PRESENTES EM MINHA VIDA E UM DIA SE FORAM.
PERDI MOMENTOS QUE FORAM ÚNICOS, PASSARAM E SÓ DEIXARAM A LEMBRANÇA.
TARDES DE DOMINGO, DIFERENTES DESSA, MUITOS SORRISOS, MUITA BRINCADEIRA, GELADEIRA CHEIA DE GULOSEIMAS, TODOS OS SONS LIGADOS, BARULHO EM TODA A CASA, TELEFONE QUE NÃO PARAVA, CAMPAINHA QUE NÃO DAVA FOLGA, CRIANÇAS PRA TODO LADO...
TUDO, TUDO QUE A GENTE TANTO QUIS, TANTO CURTIU, SÓ PERMANECE NA LEMBRANÇA...
E EM SEU LUGAR, FICA ESSA NOSTALGIA, ESSA ANGÚSTIA...
TUDO QUE NOS FAZIA TÃO FELIZ, ESTÁ, HOJE, TÃO DISTANTE...."
Um dia escreverei sobre meus ganhos... que são muitos!!! Bem maiores que as perdas, certamente, porque sobrevivi...
Este texto que encontrei, não tem data, mas presumo que tenha sido escrito há uns 6/7 anos.
"PERDAS
HOJE, DOMINGO DE SOL. SOZINHA EM CASA, AVALIO AS MINHaS PERDAS
PERDI OS FILHOS PEQUENOS PORQUE CRESCERAM,VIRARAM HOMENS, TÊM SUAS VIDAS TOTALMENTE À PARTE DE MIM, CAMINHAM SEM MIM...
PERDI MÃE, PAI, AVÓ QUE SE FORAM, COM A BENÇÃO DE DEUS, NUMA IDADE AVANÇADA, E COM ISSO, TIVE OPORTUNIDADE DE TÊ-LOS AO MEU LADO POR MUITOS ANOS , APRENDER COM ELES E ENSINAR, ATRAVÉS DELES, O QUE APRENDI.
PERDI ALGUNS AMIGOS QUE FICARAM NA ESTRADA DA VIDA E TOMARAM RUMOS DIFERENTES.
PERDI A FAMÍLIA QUE SE DESINTEGROU COM A AUSÊNCIA DA SUA BASE: MAMÃE.
PERDI PESSOAS QUE, DE ALGUMA FORMA, ESTIVERAM PRESENTES EM MINHA VIDA E UM DIA SE FORAM.
PERDI MOMENTOS QUE FORAM ÚNICOS, PASSARAM E SÓ DEIXARAM A LEMBRANÇA.
TARDES DE DOMINGO, DIFERENTES DESSA, MUITOS SORRISOS, MUITA BRINCADEIRA, GELADEIRA CHEIA DE GULOSEIMAS, TODOS OS SONS LIGADOS, BARULHO EM TODA A CASA, TELEFONE QUE NÃO PARAVA, CAMPAINHA QUE NÃO DAVA FOLGA, CRIANÇAS PRA TODO LADO...
TUDO, TUDO QUE A GENTE TANTO QUIS, TANTO CURTIU, SÓ PERMANECE NA LEMBRANÇA...
E EM SEU LUGAR, FICA ESSA NOSTALGIA, ESSA ANGÚSTIA...
TUDO QUE NOS FAZIA TÃO FELIZ, ESTÁ, HOJE, TÃO DISTANTE...."
Um dia escreverei sobre meus ganhos... que são muitos!!! Bem maiores que as perdas, certamente, porque sobrevivi...
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Espalhando o saber...
Na semana passada, 27 de agosto, foi o lançamento do livro A linguagem: teoria, ensino e historiografia, editado pela Nova Fronteira/Lucerna, do meu queridíssimo professor Carlos Eduardo Falcão Uchôa, ganhador do prêmio Francisco Alves da Academia Brasileira de Letras, como já noticiei aqui.
O evento aconteceu na Livraria Unibanco Arteplex, em Botafogo, espaço amplo, aconchegante e de fácil localização. Foi uma noite de alegria por poder participar de um momento significativo como este, quando um professor tão especial divide seu conhecimento, suas idéias, sua teoria conosco. Citando Leonor Lopes Fávero, que prefaciou a obra, é uma publicação que amplia “os limites do conhecimento que se tem sobre a matéria”.
Para iluminar mais ainda a noite, reencontrei amigas e professores da pós do Liceu . Lamentei termos chegado tarde e não encontrarmos os outros professores que saíram cedo. Com o Professor Uchôa, foi só uma conversa rápida e uma dedicatória cheia de carinho, porque a função dele lá, distribuindo autógrafos e ouvindo elogios dos fãs, não parava. Conversamos rapidamente também com o Prof. Bechara , dono de uma simpatia a toda prova, e que é meu ídolo desde os tempos de faculdade, e nos divertimos bastante com o Prof. Rosalvo. Uma figura, esse homem de 82 anos. Incrível como ele não aparenta a idade, nem no físico, nem na conversa. Dono de uma sabedoria ímpar, com histórias deliciosas sobre seu tempo todo de professor, nos faz rir e apreciar bastante a sua companhia. Ah...e reencontrei Valderez...Valderez, Valderez, como a cumprimentava o Prof. Uchôa quando entrava na sala de aula. Conviver com ela por um ano, quase diariamente, foi um privilégio. Desses raros privilégios que a gente tem. Sinto muito sua falta. Ela é inteligente, escolada, batalhadora, divertidíssima, exímia conhecedora do Rio de Janeiro. Combinamos tanta coisa no período da pós, que não tivemos tempo de fazer... Ela me ciceronearia por diversos lugares do Rio, que conhece bem. Mas oportunidade não faltará, ainda faremos loucuras juntas. Não posso deixar de citar as meninas que estavam lá, que adorooooooooooo também: Lúcia e Janice, que são minhas companheiras maravilhosas de Niterói, sempre atenciosas e a quem sigo fielmente. Tem algo no Rio? Elas vão? “To dentro!”; Marise e Elaine, que não nos deixam de fora das novidades, mandando mensagem pelo Orkut, emails, telefonemas; Marina, de quem me tornei fã pela simpatia, inteligência e simplicidade e que me proporcionou assistir à defesa de sua tese de doutorado, última orientação do Prof. Uchôa, na UFF. E Cláudia??? Sempre com um enorme sorriso, com ar de quem está sempre pronta para alguma festa. E conheci Rita, de quem já havia ouvido falar, mas não tinha tido a oportunidade de conversar mais calmamente. Já sou fã! O Liceu proporcionou isso, alunos de turmas diferentes que continuam em contato sempre e já formaram uma boa amizade. É um grupo tão especial, que estamos querendo fazer algo juntos. Um grupo de estudos, talvez. Se não houver espaço disponível para isso, o Prof. Rosalvo citou as aulas peripatéticas de Aristóteles, nas quais os alunos aprendiam caminhando com o mestre. Ai, Meu Deus, estar entre esse povo é “sorver” sabedoria!!! Obrigada, sempre, por essas oportunidades.
O evento aconteceu na Livraria Unibanco Arteplex, em Botafogo, espaço amplo, aconchegante e de fácil localização. Foi uma noite de alegria por poder participar de um momento significativo como este, quando um professor tão especial divide seu conhecimento, suas idéias, sua teoria conosco. Citando Leonor Lopes Fávero, que prefaciou a obra, é uma publicação que amplia “os limites do conhecimento que se tem sobre a matéria”.
Para iluminar mais ainda a noite, reencontrei amigas e professores da pós do Liceu . Lamentei termos chegado tarde e não encontrarmos os outros professores que saíram cedo. Com o Professor Uchôa, foi só uma conversa rápida e uma dedicatória cheia de carinho, porque a função dele lá, distribuindo autógrafos e ouvindo elogios dos fãs, não parava. Conversamos rapidamente também com o Prof. Bechara , dono de uma simpatia a toda prova, e que é meu ídolo desde os tempos de faculdade, e nos divertimos bastante com o Prof. Rosalvo. Uma figura, esse homem de 82 anos. Incrível como ele não aparenta a idade, nem no físico, nem na conversa. Dono de uma sabedoria ímpar, com histórias deliciosas sobre seu tempo todo de professor, nos faz rir e apreciar bastante a sua companhia. Ah...e reencontrei Valderez...Valderez, Valderez, como a cumprimentava o Prof. Uchôa quando entrava na sala de aula. Conviver com ela por um ano, quase diariamente, foi um privilégio. Desses raros privilégios que a gente tem. Sinto muito sua falta. Ela é inteligente, escolada, batalhadora, divertidíssima, exímia conhecedora do Rio de Janeiro. Combinamos tanta coisa no período da pós, que não tivemos tempo de fazer... Ela me ciceronearia por diversos lugares do Rio, que conhece bem. Mas oportunidade não faltará, ainda faremos loucuras juntas. Não posso deixar de citar as meninas que estavam lá, que adorooooooooooo também: Lúcia e Janice, que são minhas companheiras maravilhosas de Niterói, sempre atenciosas e a quem sigo fielmente. Tem algo no Rio? Elas vão? “To dentro!”; Marise e Elaine, que não nos deixam de fora das novidades, mandando mensagem pelo Orkut, emails, telefonemas; Marina, de quem me tornei fã pela simpatia, inteligência e simplicidade e que me proporcionou assistir à defesa de sua tese de doutorado, última orientação do Prof. Uchôa, na UFF. E Cláudia??? Sempre com um enorme sorriso, com ar de quem está sempre pronta para alguma festa. E conheci Rita, de quem já havia ouvido falar, mas não tinha tido a oportunidade de conversar mais calmamente. Já sou fã! O Liceu proporcionou isso, alunos de turmas diferentes que continuam em contato sempre e já formaram uma boa amizade. É um grupo tão especial, que estamos querendo fazer algo juntos. Um grupo de estudos, talvez. Se não houver espaço disponível para isso, o Prof. Rosalvo citou as aulas peripatéticas de Aristóteles, nas quais os alunos aprendiam caminhando com o mestre. Ai, Meu Deus, estar entre esse povo é “sorver” sabedoria!!! Obrigada, sempre, por essas oportunidades.
Eu e Professor Uchôa
Eu, Professor Rosalvo e Professor Uchôa
Filho ingrato...
Na coluna Gente fina, da Revista do Jornal O Globo, edição de ontem, 31 de agosto de 2008, Bruno Drummond faz uma piada com sogra e nora. Ri muito. Li para o marido e liguei rápido para um dos filhos e a nora e rimos outro tanto. O outro filho e a norinha estavam no cinema e não pude falar com eles também. Bem, é mais ou menos isso: a mãe, dedicada, premia o filho a cada realização dele ( ou dela?) - término do curso de inglês, Disney; aprovação no vestibular, super computador; formatura, carro zero. E ela, com a mão no peito diz que ele agora vai se casar e (como “prêmio”!!!!), vai dar-lhe uma nora... E a amiga retruca: “filho ingrato...”
Pois é, esta é a visão que muitos têm da relação sogra-nora. Visão que não compartilho porque tive uma sogra que foi uma amiga durante toda a minha vida. E mamãe foi, para o meu marido e para minhas cunhadas, uma sogra maravilhosa. Foi uma segunda mãe, na realidade. Então não fui criada com esse preconceito. Meus filhos têm o exemplo e desejo que encarem a nova família como eu encaro . Nora, para mim, é alguém que entra na minha família e torna-se filha, porque traz felicidade, faz o meu filho feliz. Se acontece algo que não me agrada, porque ninguém é perfeito e eu não sou tão idiota assim de não perceber que pode acontecer algo que eu não aprecie, ou melhor, algo que não seja legal para o relacionamento deles, tento não me intrometer. Ai meu Deus, eu disse tento????? Aiiiiii.... tenho de corrigir: eu não me intrometo. Tenho de afirmar isso com letras maiúsculas: EU NÃO ME INTROMETO... EU NÃO ME INTROMETO...EU NÃO ME INTROMETO...Ufa.....e vocês podem cobrar, viu?
Mas tenho de lembrar que é sempre complicado um relacionamento, qualquer relacionamento, porque as pessoas são diferentes, somos criados de formas diferentes, criamos filhos de formas diferentes. SE não houver uma tolerância, realmente, não vai haver paz. E eu sou a favor da paz, sempre. Não gosto de discussões e agressividade, prefiro a conversa. Não sou santa, nem tenho sangue de barata, mas a vida é deles. Não vou poder estar por perto pra ajudar, ou até mesmo atrapalhar, a vida toda. Então, a vida é deles. Posso orientar, se solicitada, mas não posso impor minha opinião.
Nossa, quantos nãos eu deixei aí em cima.... Como professora de português, apreciadora da língua portuguesa, vou refazer este último parágrafo num exercício de reescrita, que indicamos aos alunos, e até mesmo para mudar um pouco a forma de encarar uma relação tão delicada...
“Os relacionamentos podem ser complicados porque as pessoas são únicas, criadas de formas diferentes, têm conceitos diferentes. Porém, sou a favor da tolerância, que proporciona a paz. A conversa é sempre mais profícua que a discussão ou a agressividade. E, mesmo percebendo atitudes que , para mim, seriam desnecessárias, reconheço que a vida é deles. Posso orientar, se solicitada, mas sem me tornar imprescindível ou, até mesmo, constante, porque, aqui, a vida é breve.”
Pronto, agora estou preparada para as pedradas...Mas com escudo, claro, o escudo do amor que nutro por essas pessoinhas maravilhosas que povoam o meu universo e que trazem ao meu convívio outras pessoas igualmente especiais, numa troca maravilhosa de experiência, energia, alegria e amor.
Pois é, esta é a visão que muitos têm da relação sogra-nora. Visão que não compartilho porque tive uma sogra que foi uma amiga durante toda a minha vida. E mamãe foi, para o meu marido e para minhas cunhadas, uma sogra maravilhosa. Foi uma segunda mãe, na realidade. Então não fui criada com esse preconceito. Meus filhos têm o exemplo e desejo que encarem a nova família como eu encaro . Nora, para mim, é alguém que entra na minha família e torna-se filha, porque traz felicidade, faz o meu filho feliz. Se acontece algo que não me agrada, porque ninguém é perfeito e eu não sou tão idiota assim de não perceber que pode acontecer algo que eu não aprecie, ou melhor, algo que não seja legal para o relacionamento deles, tento não me intrometer. Ai meu Deus, eu disse tento????? Aiiiiii.... tenho de corrigir: eu não me intrometo. Tenho de afirmar isso com letras maiúsculas: EU NÃO ME INTROMETO... EU NÃO ME INTROMETO...EU NÃO ME INTROMETO...Ufa.....e vocês podem cobrar, viu?
Mas tenho de lembrar que é sempre complicado um relacionamento, qualquer relacionamento, porque as pessoas são diferentes, somos criados de formas diferentes, criamos filhos de formas diferentes. SE não houver uma tolerância, realmente, não vai haver paz. E eu sou a favor da paz, sempre. Não gosto de discussões e agressividade, prefiro a conversa. Não sou santa, nem tenho sangue de barata, mas a vida é deles. Não vou poder estar por perto pra ajudar, ou até mesmo atrapalhar, a vida toda. Então, a vida é deles. Posso orientar, se solicitada, mas não posso impor minha opinião.
Nossa, quantos nãos eu deixei aí em cima.... Como professora de português, apreciadora da língua portuguesa, vou refazer este último parágrafo num exercício de reescrita, que indicamos aos alunos, e até mesmo para mudar um pouco a forma de encarar uma relação tão delicada...
“Os relacionamentos podem ser complicados porque as pessoas são únicas, criadas de formas diferentes, têm conceitos diferentes. Porém, sou a favor da tolerância, que proporciona a paz. A conversa é sempre mais profícua que a discussão ou a agressividade. E, mesmo percebendo atitudes que , para mim, seriam desnecessárias, reconheço que a vida é deles. Posso orientar, se solicitada, mas sem me tornar imprescindível ou, até mesmo, constante, porque, aqui, a vida é breve.”
Pronto, agora estou preparada para as pedradas...Mas com escudo, claro, o escudo do amor que nutro por essas pessoinhas maravilhosas que povoam o meu universo e que trazem ao meu convívio outras pessoas igualmente especiais, numa troca maravilhosa de experiência, energia, alegria e amor.
Assinar:
Postagens (Atom)