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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O amor de um filho em música - Verónica, de Cristian Castro

Linda canção que o filho, Cristian Castro, homenageia sua mãe, Verónica Castro, atriz mexicana. Não tinha ainda prestado atenção na letra, foi meu filho Rafa quem me mostrou . Se ele foi tocado por ela, imagine eu.... 

VeróNica

Cristian Castro

La imagen de mi madre
mi gran amor
Un cariño incomparable
siempre nos unió
Es mi mujer sagrada
Verónica
El milagro en tu mirada
no se olvidará
Desde el cielo llegó
una estrella nació
Muy querida y respetada
Una dama iluminada de verdad
Y aunque sea tan cruel el tiempo
Y aunque pase tan violento
Yo te llevo tan adentro
que ni la muerte nos separá
No nos detiene
Jamas mi amor
se irá
Me dijo que en la vida
hay que luchar
Me enseñó que en el camino
hay que saber amar
Mi sueño es adorarla
por una eternidad
Volver a ser el niño
de ese tiempo atrás
Desde el cielo llegó........

sábado, 14 de maio de 2011

Por que blogar? Blogar por quê?


Numa proposta de um grupo de blogueiras, combinamos fazer uma Blogagem Coletiva sobre o porquê de blogar. Voltei no tempo e lembrei-me de que, na minha primeira postagem, em junho de 2008, copiei a letra desta música do Vander Lee, “Meu jardim”.

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim.


Para mim, blogar foi a forma que encontrei para encarar e superar algumas mudanças, refazer as minhas forças. Havia terminado duas pós em Língua Portuguesa na cidade grande, estava voltando pra cidade pequena, filhos já não moravam mais conosco, eu sentia falta de tudo... Curiosa, já conhecia as salas de bate papo, o Orkut, o Flickr, mas queria um espaço onde pudesse interagir, fazer mais amizades e ver as novidades no artesanato, pelo qual optei depois de alguns anos só estudando e lendo, lendo, lendo... Assim, o blog seria meu companheiro  e o meu  elo com tudo isso. Mas ele foi mais. Sempre gostei muito de escrever e, nos meus momentos de angústia, debrucei-me sobre ele para chorar minhas dores e minha saudade. Nos momentos de alegria, era nele que eu registrava tudo, e nos momentos de criação, ele recebia com prazer os meus novos trabalhos.  Logo no comecinho, porém, percebi que eu não deveria misturar meu artesanato com meus sentimentos. Criei, então, um segundo blog, o palavrArteira , só para derramar minhas palavras: "Palavras soltas, o vento leva. Mas presas, trancadas dentro de mim, de nada servem. Solto-as aqui, então, e deixo que o vento leve e espalhe a palavrArteira por aí."

E, desde então, escrevo, leio, comento, converso, conheço, aprendo, ensino, sonho, viajo, fotografo, decoro, aprecio, vivo, choro, crio, divido,  brinco... E me divirto demais...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Que vida boaaaaaa!!!!

Quero morar aqui!!!









Vida boa - Victor e Leo

Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão, fogão à lenha ai ai

Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira, um burro bão
Uma baixada ribeira, um violão e umas galinha ai ai

Tenho no quintal uns pé de fruta e de flor
E no meu peito por amor, plantei alguém(plantei
alguém)

Refrão
Que vida boa ô ô ô
Que vida boa
Sapo caiu na lagoa, sou eu no caminho do meu sertão

Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso, cravo e outras coisa que fartá, marvada
pinga ai ai

Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for não vai passar do mata-burro
ai ai

Galopando vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de meu bem, a me esperar (a me esperar)

terça-feira, 19 de abril de 2011

" A simplicidade de um rei" - Sobre Roberto Carlos - Parabéns, Roberto!!!

Capa interna de um dos LP do Roberto, que eu tenho e guardo  com carinho.
Capas de alguns dos LP que ainda guardo, mesmo que estejam arranhados.
Roberto Carlos vai ser homenageado pela escola de samba Beija-Flor no enredo do carnaval do Rio de Janeiro em 2011. Lendo a reportagem no jornal sobre a escolha do samba que vai embalar o enredo “ A simplicidade de um rei”, comecei a pensar nas músicas que embalaram minha adolescência, minha vida. Por serem os discos do Rei  lançados sempre próximos ao Natal, tudo tinha um significado especial. Porque era mágico associar o Natal, as férias e as músicas do Roberto. E, claro, as paixões juvenis. Num desses natais, terminei um namoro de um ano, que havia começado no carnaval ( época de “Pega no ganzê, pega no ganzá”). Lembro-me que ouvia “Detalhes tão pequenos de nós dois/ são coisas muito grandes pra esquecer...” e chorava, chorava.... Ai como era bom chorar com trilha sonora!!! Ainda mais que a música retratava a paixão que doía no coração...e que durou apenas até o próximo carnaval,claro! E muitas foram as músicas que embalaram as outras paqueras, os outros sonhos, o meu grande amor...”eu tenho tanto pra lhe falar/ mas com palavras não sei dizer/ como é grande o meu amor por você...”.
E a vida segue, a gente cresce e continua apreciando as músicas do Rei. E as lembranças agora são de momentos protagonizados por pessoas queridas. Minha irmã ganhava todos os anos o disco do RC. E a gente perguntava pra Mariana, a netinha dela, qual era o presente da vovó. E ela respondia: “o disco do Bebetus Carlos”. Aquilo , para nós, era o máximo. A gente ria, apertava bastante aquela menininha linda e se deliciava com o momento. Na casa dos meus sogros, Roberto também era presente. O querido vô Alcy amava distribuir os seus presentes antes de todos. E ríamos quando ele dizia: “Adivinhem qual é o presente da Eliana (minha cunhada)...” E nós, rindo demais, em coro: “o disco do Roberto Carlos!”
E por aí continuam as recordações sempre muito especiais e significativas. Mas uma das músicas mexe demais comigo, me faz ter saudade de um tempo que nunca mais vai voltar. Tempo em que havia preocupações, mas a alegria da família unida, dos filhos em casa, da mamãe “chefiando” a turma toda, do meu sogro fazendo feijoada e salada de frutas, especialidades dele que ninguém consegue fazer iguais, nos faziam esquecer dos problemas... Eu ouço “Jovens tarde de domingo” e a saudade bate forte. Eram domingos memoráveis, felizes, alegres, de muita “comeria” como dizia mamãe. De muitas brincadeiras também, de colocar o papo em dia, de planejar os próximos domingos, os próximos aniversários, os próximos encontros... Agradeço, então, a Deus, nesses momentos de saudade. Eu vivi isso, eu posso sentir saudades desse tempo porque eu o vivi! Tive o privilégio e a alegria de ter um convívio maravilhoso com a família, meus filhos curtiram muito cada um desses dias, e a família do meu marido  também amava estar perto. Era um tempo de muita comunhão, essas “jovens tardes de domingo....”
“E hoje os meus domingos são doces recordações...”

Por isso, Roberto , e por tantos outros momentos de outras pessoas, você merece essa homenagem. É apenas uma pequena parte das muitas emoções que você proporcionou a tanta gente. E que o desfile será maravilhoso, tenho certeza, porque ele será acompanhado de sonhos, lembranças de grandes momentos, pequenos ou grandes amores, rápidas ou duradouras paixões ... Cada um de nós que teve sua vida tocada por qualquer uma das suas canções vai acompanhar essa merecida festa com muita alegria.
Que venha o Rei com toda a sua simplicidade! Post originalmente publicado em 24/08/10

REEDITANDO O POST: É com alegria que registro aqui que a escola campeã do carnaval de 2011 é a BEIJA-FLOR, que homenageia esse cantor tão querido. Com a pontuação de 299,8, a escola mostrou que o romantismo ainda vive , homenageando um cantor que faz parte da  história musical do país e da vida de muitos de nós. PARABÉNS, ROBERTO!!!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

De papo pro ar..

Essa é a varanda da casa da minha amiga-irmã, cercada de verde e rosa, sem ser a Mangueira. Um lugar delicioso pra se balançar na rede, ler muito, como adoramos fazer, e jogar conversa fora....Assim que vi essa foto lembrei-me desta música.  É a vida real!!!

De papo pro ar (Composição: Joubert de Carvalho e Olegário Mariano)


Não quero outra vida
Pescando no rio de Gereré
Tem um peixe bom
Tem siri patola
De dá com o pé


Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade
Me atormentá
Eu me vingo dela
Tocando viola
De papo pro ar
Se ganho na feira
Feijão, rapadura,
Pra que trabalhar
Eu gosto do rancho
O homem não deve
Se amofinar


Ontem, refletindo sobre a perda de um amigo, entre outros assuntos, conversávamos sobre não termos mais tempo para apreciar as coisas boas que a vida nos oferece gratuitamente. Inúmeras coisas, estamos cercados dessas bençãos por todos os lados. Como deitar na rede e apreciar a paisagem. Como sentar em algum lugar com frutas em abundância e ficar ali, descascando-as, saboreando-as e conversando muiiiito. Lembrei-me dos almoços na casa do meu sogro quando ficávamos à mesa por horas comendo as frutas (jaca, jambo....aiaiiaiaiai), papeando, rindo, vivenciando a felicidade. Que a gente nem imaginava que era FELICIDADE. Hoje temos a exata certeza disso. Aí me lembrei das nossas tardes em Bananal , com as crianças e os adultos sentados na calçada da casa e eu  descascando cana para todos nós nos esbaldarmos com aquele mel até o maxilar doer. Essa foto personifica esses momentos. Tal como na música, nada melhor do que ficar de papo pro ar... Bom, bom, bom demaisssssssssssss!!!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Casinha pequenina

Tu não te lembras da casinha pequenina
Onde o nosso amor nasceu
Tinha um coqueiro do lado,
Que  coitado, de saudades
Já morreu...

Estava indo dar aulas quando vi essa casinha e parei para fotografar. Na hora a música veio à minha lembrança! Essa modinha faz parte do folclore popular e não se conhece o autor. Para mim tem muito significado, porque lembro-me do meu pai cantando-a na cozinha de nossa casa enquanto picava o fumo de rolo para  fazer o cigarro de palha. REcordações do século passado...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eu quero uma casa no campo...

Onde eu possa compor muitos rocks rurais E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
                                                   E tenha somente a certeza
                                                   Dos limites do corpo e nada mais
                                                   Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
                                                   No meu jardim

Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais  (ZéRodrix e Tavito)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Lá vem o sol...


O dia estava feio, céu cheio de nuvens cinzentas e, de repente, o sol rompe tudo e se mostra magnífico, como na foto acima.O morro ficou um dourado avermelhado, lindo demais!

Lá vem o Sol
Lá vem o Sol, eu já sei
Tá legal

Minha linda
Foi um inverno tão comprido
Minha linda
Faz eras que você partiu

Lá vem o Sol
Lá vem o Sol, eu já sei
Tá legal

Minha linda
O riso retornando às bocas
Minha linda
Tem sido raramente assim

Lá vem o Sol
Lá vem o Sol, eu já sei
Tá legal

Sol, Sol, Sol
Sol, Sol, Sol
Sol, Sol, Sol
Temporão
Sol, Sol, Sol
Brilha então

Minha linda
O velho gelo derretendo
Minha linda
Não, nunca mais volte a partir

Lá vem o Sol
Lá vem o Sol, eu já sei
Tá legal

Lá vem o Sol
Lá vem o Sol, eu já sei
Tá legal

Tá legal

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Este seu olhar....

Meu filho:
Observei este olhar e me lembrei da música:

Este Seu Olhar

Composição: Tom Jobim

Este seu olhar quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar, é pensar que você
Gosta de mim como eu de você

Mas a ilusão quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais, ah! se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos

terça-feira, 7 de julho de 2009

No avião...

Vendo a foto, lembrei-me desta música da Adriana Calcanhoto:

INVERNO


No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir

De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial

Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei

Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
no deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar

Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.

No dia em que fui mais feliz...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Caderno de Recordações


Ouvindo a música "O Caderno", relançada pelo Padre Fábio de Melo, lembrei-me do meu Caderno de Recordações. Hoje, folheando meu caderninho amarelado, vi que, em abril, esse caderno ele fez 40 anos! Ganhei do Paulinho, um vizinho e amigo querido demais, quando fiz 14 anos. Não vejo esse meu amigo há muito tempo, que pena. Sinto muita saudade!
Nestes cadernos os amigos escreviam algum texto poético e registravam o carinho pela dona do caderno. Irônicamente, o texto que o Paulinho escreveu chamava-se "Saudade"(Saudade palavra doce, Que traduz tanto amargor, Saudade é como se fosse, Espinho cheirando a flor... ) Outro detalhe interessante: sabíamos de cor os versos que escrevíamos nos cadernos, aliás, sabíamos muita poesia, fazia parte do nosso cotidiano.
Nele há poesia escrita pelos meus irmãos Luiz Antonio e Chico e outras que o meu irmão Misael ditava pra mim. Ele sabia muitas, mas não gostava de escrever, então eu escrevia com prazer. E as decorava, claro. Lá em casa havia um disco em que as poesias eram declamadas com um fundo musical, que o Misael adorava. E sabia todas, declamava para nós, para os amigos, no jardim da igreja...

No encontro de 30 anos de formatura da minha turma de ginásio, em 2001, duas das meninas que nele escreveram naquela época, registraram seu carinho novamente. É emocionante reler aquelas páginas amareladas, reler os sonhos, perceber que a amizade ficou e que hoje,quando nos enconttramos, ainda somos as mesmas meninas cheias de sonhos do início da década de 70 (Em outro post falarei , um dia, sobre a delícia de fazer parte das "meninas do Medianeira" ou das "meninas da 4a. B, de 71").
Que benção ter vivido numa época tão maravilhosa, tão rica, tão colorida, cercada de amigos tão especiais.


Deixo a letra da música para que evoque boas recordações também nos que lerem.

O caderno
Composição: Toquinho / Lupicínio Rodrigues

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...

Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
E acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...

Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...

O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...

Só peço, a você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...

sábado, 11 de abril de 2009

As flores de plástico não morrem, mas...

as do jardim da nossa casa, sim... Elas têm seu ciclo e são belas até quando morrem. E estas "damas da noite" mostram sua beleza numa noite apenas.



Olhando-as, canto com os Titãs:

Flores

Composição: Tony Bellotto / Sérgio Britto / Charles Gavin / Paulo Miklos

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

É primavera.....

Primavera
Tim Maia
Composição: Cassiano / Sílvio Rochael

Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti
Porque (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo meu amor

Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (meu amor)


E eu recarrego minhas energias vendo tudo isto....


Os tucanos mudaram de árvore nesta tarde. E faziam muuuuuito barulho!!! Minha pitangueira já carregando...
São lindas e enfeitam meus olhos e minha mesa, em dias especiais.
O nome dela é "cabeludinha".... Meu marido plantou.....rs
O vento não tem dado trégua à plantas. Caem folhas, flores, frutos e sementes.
Meu pezinho de hortelâ.
Acho o máximo poder colher folhas frescas de manjericão para usar nos diversos pratos. Até na saladinha simples de tomate. Fica muito bom!
De vez em quando nasce um pé de mamão aqui. Dá poquinhos frutos e não dura nada. Eis mais um:

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Cores do inverno em Valença

Fotografando a tarde, num domingo, lembrei-me de outras tardes, muito felizes, que não voltam mais. E cantei com Roberto:

Jovens Tardes de Domingo
Roberto Carlos

Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Canções usavam formas simples
Pra falar de amor
Carrões e gente numa festa
De sorriso e cor
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Hoje os meus domingos
São doces recordações
Daquelas tardes de guitarras
Sonhos e emoções
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Canções usavam formas simples
Pra falar de amor
Carrões e gente numa festa
De sorriso e cor
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Hoje os meus domingos
São doces recordações
Daquelas tardes de guitarras
Sonhos e emoções
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br

Tarde de julho/2008



Tarde de agosto/2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tô cuidado do jardim.


Meu jardim
Vander Lee
Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores

Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim.

Pôr-do-sol II

Agosto/2007. Eis o que vejo da minha janela:


O segundo sol
Cássia Eller

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam se tratar
De um outro cometa
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
Que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora e vi dois
sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação
Explicação, não tem explicação
Explicação, sem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem

"Eu não quero outra vida"

Bahia - Agosto/2006

De papo pro ar - Composição: Joubert de Carvalho e Olegário Mariano
Maria Bethânia

Eu não quero outra vida
Pescando no rio de Jereré
Tenho peixe bom
Tem siri patola
Que dá com o pé

Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade me atormentar
Eu me vingo dela
Tocando viola de papo pro ar

Se compro na feira
Feijão, rapadura
Pra que trabalhar
Sou filho do homem
E o homem não deve
Se apoquentar

Pôr-do-sol

Bahia - Agosto/2006

Não era Itapoã, mas sim, Itaparica. Porém, a música é muito bem-vinda nesse momento.

Tarde em Itapoã
Vinícius de Moraes


Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E uma esteira de vime
Beber uma água de côco
É bom
Passar uma tarde em Itapoã
Ao sol que arde em Itapoã
Ouvindo o mar de Itapoã
Falar de amor em Itapoã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapoã
Ao sol que arde em Itapoã
Ouvindo o mar de Itapoã
Falar de amor em Itapoã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapoã
É bom
Passar uma tarde em Itapoã
Ao sol que arde em Itapoã
Ouvindo o mar de Itapoã
Falar de amor em Itapoã

Pela janela


Esquadros
Adriana Calcanhoto

eu ando pelo mundo prestando atenção
em cores que eu não sei o nome
cores de almodóvar
cores de frida kahlo, cores
passeio pelo escuro
eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
e como uma segunda pele, um calo, uma casca,
uma cápsula protetora
eu quero chegar antes
pra sinalizar o estar de cada coisa
filtrar seus graus

eu ando pelo mundo divertindo gente
chorando ao telefone
e vendo doer a fome nos meninos que têm fome
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle
eu ando pelo mundo
e os automóveis correm para quê?
as crianças correm para onde?
transito entre dois lados de um lado
eu gosto de opostos
exponho o meu modo, me mostro
eu canto pra quem?
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle
eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
minha alegria, meu cansaço?
meu amor cadê você?
eu acordei
não tem ninguém ao lado
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle