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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Meu canto florido!!!


Minha buganvília (é assim em português) está ficando mais linda e rosada a cada dia!!! Um deslumbre abrir a janela do quarto e ver isso. Meu Deus, obrigada!!!

Minhas orquídeas estão florescendo!!! Lindassssssssssssss....
As mangueiras estão cheias de flores...mas chega a época da chuva, dos ventos fortes, e muitas destas flores caem. Não posso reclamar, claro, porque sempre saboreamos mangas em quantidade...

Queria mostrar as flores do abacateiro, e , surpresa, peguei, de novo, os tucanos ao fundo!!! Lindossssssssss...

Agora sim, meu abacateiro repleto de flores... Ele sofre mais que as mangueiras, perde muitas flores porque está muito alto, mas ainda me presenteia com abacates deliciosos e imensos!!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Preservando a natureza

Minha criação conjugada com a criação divina.

A bolsinha é feita com reciclagem de calças jeans e utilizo argolas de madeira retiradas de tampa de perfume, nas alças. Estou fazendo a minha parte. E você?

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Aprender a falar francês de graça.

Tenho amigos belgas e uma delas não fala português. Quero tentar trocar emails e fui pesquisar se havia algum curso para aprender francês e encontrei uma ótima dica neste blog. Conferi o site indicado, o Franco Clic, uma parceria do Minstério da Educação com a Embaixada da França no Brasil, e achei o curso bem interessante. Vale a pena conhecer

domingo, 10 de agosto de 2008

Dia dos Pais

Dia dos Pais

Não tem sido fácil vivenciar essas datas festivas. As lembranças são muitas, a saudade é enorme e a expressão que não sai da cabeça é: “NUNCA MAIS’. Nunca mais aqueles domingos alegres, aqueles almoços em família , aquele vozerio todo, as crianças correndo para todo lado, as conversas interrompidas a toda hora, o cheiro da comida de mãe, da feijoada do meu sogro... Até as alfinetadas, disfarçadas, hoje são relembradas.
Dia desses fomos, eu e meu marido, à casa de uma amiga e o pais dela prepararam-nos um café e eu disse : não sabemos mais o que é tomar café de mãe. Sentamos à mesa, conversamos alegremente e me veio a certeza, irremediável, do “NUNCA MAIS”... Conversamos sobre isso no carro, na volta pra casa, ambos com o coração dolorido de saudade....
Quando perdi meu pai, eu tinha um filho de 2 anos e um bebê de 1 mês. E tinha mamãe, meu sogro e minha sogra. Senti muito a falta dele, mas a vida corria célere, não havia muito tempo pra chorar. Nem mamãe deixava. Estava sempre por perto. Ela me consolava quando eu lhe dizia, chorando, que havia sentido o cheiro dele, que tinha ouvido seus passos na escada, que o tinha ouvido chamar meu nome... Eu me lembro de um sonho em que ele aparecia numa praia linda, vestido de branco, cercado de crianças, caminhando, feliz, na água. Não me recordo, precisamente, de quanto tempo depois de sua morte eu sonhei. Mas me lembro de um bem-estar que me acompanhou depois disso. Papai era muito católico, rezava com freqüência e talvez tenha encontrado esta forma para me dizer que tudo estava bem.
Já viver sem minha mãe foi muito difícil. Meu filho caçula estava estudando fora da cidade e o outro saía cedo e chegava tarde, estudava veterinária, nessa época. Eu me senti muito sozinha, chorei durante muito tempo. A família - irmãos, cunhadas, sobrinhos - antes tão unida em redor dela, afastou-se. Cada um sentiu a dor à sua maneira. E eu, que poderia ter cuidado para que esse afastamento não acontecesse, estava tão fechada em minha dor, que não pensava na dos outros. E o vazio aumentava a cada dia, apesar dos esforços do marido ( também dolorido demais, porque ele e ela se adoravam) para me alegrar. Pra não morrer junto, mudei minha vida, comecei a me cuidar, emagreci, larguei o ateliê , fui fazer uma pós, depois outra, e mais outra, procurando sempre algo que suprisse aquela falta. Aos poucos a vida foi quase voltando ao normal, marido sempre fazendo de tudo para que eu me recuperasse, mas um buraco enorme ainda ficou. Queria tudo aquilo de volta, queria aquele convívio, mas nada mais seria como antes. Foi a primeira vez da sensação do “NUNCA MAIS”. Porque nada seria como antes, repito. O período de “luto”, demorado, deixou marcas , dores, culpas difíceis de serem sanadas. Poucos irmãos ficaram mais em contato (somos 9). Alguns eu revi poucas vezes. Aliás, acho que o mais velho eu nunca mais vi. Só nos falamos, raramente, por telefone. De quem é a culpa? Nossa mesmo. De cada um que pensou em si e não dividiu a dor. Justo nós , filhos de uma mulher que dividia com todos, da família e fora dela, o seu carinho, que transbordava de amor, que não negava um abraço e uma palavra amiga pra ninguém...
E, no ano passado, em três meses, eles também se foram. Primeiro minha sogra, depois meu sogro. Pessoas que nunca me deixaram sozinha, que partilharam comigo todas as minhas dores e todas as minhas alegrias. Que me deixavam doida, maluca, às vezes, com alguns comentários que faziam, mas que , depois, me faziam rir, porque eu sabia que eram apenas palavras e que o sentimento deles por mim era o mesmo que tinham pelos seus filhos. Como eu tenho saudade da minha sogra, dos aniversários aqui em casa, quando eles chegavam para o almoço, e dos comentários dela, que falava o que queria, sem pensar muito! Achava que as coisas não iam ficar prontas a tempo para a festa, à noite, que eu estava exagerando, isso e aquilo... Se eu fosse encrenqueira, teríamos tido brigas enormes, mas eu me divertia com o seu jeito . Rebatia o que achava que merecia e brincava com ela quando a coisa era muito doida. E o meu sogro me enlouquecia com o excesso de cuidado, de amor, de preocupação, heranças que deixou para o meu marido, meu Deus!!! Aí, de repente, nem ela e nem ele, “NUNCA MAIS”. Meu telefone ficou silencioso depois disso. Porque dividíamos tudo. Eles gostavam de contar as novidades, de pedir opiniões, de conversar apenas, quando não podíamos estar juntos fisicamente. E, como tudo na vida nos traz uma lição, estamos tentando ficar mais perto, para não repetir o erro em relação à minha família. Meu marido e os irmãos têm-se encontrado mais, se comunicado mais, todos estão se esforçando pra isso. Não é esforço no sentido de obrigação, mas esforço no sentido de manterem-se unidos para que o carinho nunca diminua. Nem a intimidade. E a saudade e a realidade tornem-se suportáveis.
E hoje, Dia dos Pais, depois que nossos filhos voltaram para suas casas, conversando com minha cunhada ao telefone, comentamos sobre o que é irremediável: aqueles dias não têm volta. A vida segue e temos de nos habituar a isso. Cultivar as lembranças, mas cuidando de quem está perto. Transformar essas datas em dias tão especiais aos que nos cercam que sejam motivo de boas lembranças no futuro.
Feliz Dia dos Pais!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

FEsta da Glória - momento de saudade

São 12 h do dia 5 de agosto de 2008. Os fogos explodem e os sinos tocam anunciando o início da Festa da Glória, em Valença. Para mim, este é , sempre, um momento de muita emoção. Quando os sinos começavam, minha mãe saía ao portão rindo, feliz, emocionada, maravilhada com o espetáculo que apenas ouvia. Eu já estava no meu portão aguardando para ver a alegria dela. Era ímpar. E hoje, cada vez que os sinos tocam eu me lembro dela, me lembro de momentos que não voltarão mais, de uma alegria infantil que nos acometia e nos fazia virar crianças, rindo, comemorando o início de 10 dias de festa da padroeira da cidade.
Aí paro e constato como a idade nos assemelha. Os sentimentos vão se tornando iguais. Mamâe vivia repetindo as lembranças dela, é a recordação mais forte que tenho. Eu adorava ouvir suas histórias, mesmo já mais velha. E nunca parei para pensar que, em determinada época da vida, vivemos motivadas por essas recordações. São elas que nos impelem para a frente, que nos trazem à alma uma alegria e uma emoção incontidas. Revivê-las, sozinha ou contando para alguém, é sempre um prazer indescritível. Às vezes, sinto-me repetitiva, mas um simples cheiro, uma cançao, uma frase, me trazem à lembrança algo que ficou no passado e é impossível reviver. E eu acabo dividindo isso com alguém, como minha mãe fazia. Benditos momentos vividos com ela que me fizeram conhecer sua infância, seu amor pelo pai, morto prematuramente, pela mãe batalhadora que criou os filhos sozinha e a quem ela não cansava de elogiar e de quem lembrava-se toda hora. Como eu faço hoje. Hoje eu me vejo na "Conceição". Aliás, outras pessoas também vêem em mim a imagem da mamãe. Sempre que encontro alguém da minha infância, que não vejo há algum tempo, ouço " você está igualzinha a sua mãe, a dona Conceição." E isso me traz um sentimento tão bom por saber que ela era especial e que, mesmo eu não sendo paciente, perseverante, ponderada, boa conselheira e resignada, como ela, herdei sua alegria e o seu prazer de viver. Além dos traços fisionômicos, claro. Bem, pelo menos vou me tornar uma velhinha simpática. "E vai rolar a festa..."

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Cores do inverno em Valença

Fotografando a tarde, num domingo, lembrei-me de outras tardes, muito felizes, que não voltam mais. E cantei com Roberto:

Jovens Tardes de Domingo
Roberto Carlos

Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Canções usavam formas simples
Pra falar de amor
Carrões e gente numa festa
De sorriso e cor
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Hoje os meus domingos
São doces recordações
Daquelas tardes de guitarras
Sonhos e emoções
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Canções usavam formas simples
Pra falar de amor
Carrões e gente numa festa
De sorriso e cor
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Hoje os meus domingos
São doces recordações
Daquelas tardes de guitarras
Sonhos e emoções
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br

Tarde de julho/2008



Tarde de agosto/2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tô cuidado do jardim.


Meu jardim
Vander Lee
Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores

Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim.

Pôr-do-sol II

Agosto/2007. Eis o que vejo da minha janela:


O segundo sol
Cássia Eller

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam se tratar
De um outro cometa
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
Que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora e vi dois
sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação
Explicação, não tem explicação
Explicação, sem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem

Arco-íris

Manhã de agosto/2006, Salvador, e ganho este presente: dois arco-íris.

Tarde de Março/2005, Niterói, eis o que vejo da janela:

"Eu não quero outra vida"

Bahia - Agosto/2006

De papo pro ar - Composição: Joubert de Carvalho e Olegário Mariano
Maria Bethânia

Eu não quero outra vida
Pescando no rio de Jereré
Tenho peixe bom
Tem siri patola
Que dá com o pé

Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade me atormentar
Eu me vingo dela
Tocando viola de papo pro ar

Se compro na feira
Feijão, rapadura
Pra que trabalhar
Sou filho do homem
E o homem não deve
Se apoquentar

Pôr-do-sol

Bahia - Agosto/2006

Não era Itapoã, mas sim, Itaparica. Porém, a música é muito bem-vinda nesse momento.

Tarde em Itapoã
Vinícius de Moraes


Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E uma esteira de vime
Beber uma água de côco
É bom
Passar uma tarde em Itapoã
Ao sol que arde em Itapoã
Ouvindo o mar de Itapoã
Falar de amor em Itapoã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapoã
Ao sol que arde em Itapoã
Ouvindo o mar de Itapoã
Falar de amor em Itapoã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapoã
É bom
Passar uma tarde em Itapoã
Ao sol que arde em Itapoã
Ouvindo o mar de Itapoã
Falar de amor em Itapoã

Propaganda enganosa!!!

Cito aqui um trechinho de um cordel de Gustavo Dourado - Giro, retirado daqui

"Em Salvador vou ao Mar
À Ilha de Itaparica
De lá pra Itapoã
Vinícius me deu a dica
Praia...Sol...
água de coco
Vou beber água na bica..."

Bahia, agosto de 2006. Pois é, bebi a água da bica...e, até agora, nada....Devo ir ao Procom????

"Pela estrada afora"

Serra das Araras - Novembro/2007

Pela janela


Esquadros
Adriana Calcanhoto

eu ando pelo mundo prestando atenção
em cores que eu não sei o nome
cores de almodóvar
cores de frida kahlo, cores
passeio pelo escuro
eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
e como uma segunda pele, um calo, uma casca,
uma cápsula protetora
eu quero chegar antes
pra sinalizar o estar de cada coisa
filtrar seus graus

eu ando pelo mundo divertindo gente
chorando ao telefone
e vendo doer a fome nos meninos que têm fome
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle
eu ando pelo mundo
e os automóveis correm para quê?
as crianças correm para onde?
transito entre dois lados de um lado
eu gosto de opostos
exponho o meu modo, me mostro
eu canto pra quem?
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle
eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
minha alegria, meu cansaço?
meu amor cadê você?
eu acordei
não tem ninguém ao lado
pela janela do quarto
pela janela do carro
pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
eu vejo tudo enquadrado
remoto controle

"AS flores do jardim da nossa casa"

Conhecida como dama da noite, me presenteou com mais de dez botões em janeiro deste ano.

Um nome interessante, cheio: Mussaenda rosa ou Mussaenda alicia, estava com esta cor maravilhosa no começo do ano.

Cantinhos do meu jardim.