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terça-feira, 28 de julho de 2009

Paraty - RJ - Parte 2







Paraty - RJ

Anos sem ir a Paraty e sou recebida com chuva!!!!!
NO caminho, sol ameaçava sair:
Na serra de Angra, tempo encoberto

Subindo a serra, tempo encoberto:Na ida, sol prometia um dia lindo:

Dias espetaculares!!! Parte 1 - O encontro

Tive um fim de semana maravilhoso. No sábado, aconteceu o encontro dos moradores do bairro onde vivi minha infância , adolescência e o começo da maturidade.

Poucas pessoas foram, mas me diverti mesmo assim. Encontrar velhos amigos, andar pelos caminhos onde brinquei, ri, chorei, dei meu primeiro beijo, namorei, é muito bom. Estava acontecendo a festa de Sant'Anna, que era a maior festa do mundo, para nós. Esperávamos ansiosos por esse período, eram dias mágicos. Como mamãe tinha uma pensão, os barraqueiros faziam as refeições lá em casa. Assim, tínhamos oportunidade de brincar em várias barracas, sem pagar. Era bommmmmmmmmmm....
"Sentimental eu sou, eu sou demais..." Essa era a letra da música que mais tocava na festa, na voz do Altemar Dutra. Claro que a tenho gravada aqui. Qdo a ouço, viajo para um tempo de cores, cheiros e emoções maravilhoso. Dessa vez, não tinha essa música, mas tinha uma banda boa de se ouvir, que é a mesma do meu tempo, eu acho (com outros componentes, claro). Dei uma escapada da nossa reunião e fui ver a banda de perto. Aproveitei para fotografar a gruta, testemunha de tantas peraltices. Andei devagar, me equilibrando nas pedras no chão, e me lembrei de um tempo em que nem víamos as pedras. Corríamos para lá e para cá brincando de pique bandeira, pique esconde, amarelinha e coisas do tipo.
Na adolescência, o banco em frente à gruta partilhava dos nossos segredos, nossas paixões, nossos primeiros problemas, nossas primeiras decepções amorosas....às vezes, deitada no banco olhando o céu, a garotada sonhava com um futuro cheio de alegria, amor, um bom casamento, filhos... Engraçado que, sonhar com uma situação financeira melhor que a que tínhamos, não fazia nossa cabeça. Tudo já era muito bom, apesar da vida simples e pobre. Diferente de hoje, cuja ambição principal está relacionada a uma vida mais folgada, com dinheiro sobrando , bom emprego, boa casa. O futuro sonhado por nós - alegria, amor,um bom casamento, filhos - não é mais o desejo principal da nova geração. Como as coisas mudam. ..
Divaguei.... Ia contar do encontro, e acabei voltando no tempo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um Dia do Amigo cheio de abraços!!!


Hoje, Dia do Amigo, lembrei-me de uma crônica da Martha Medeiros sobre o abraço.
Pensei nas inúmeras vezes que encontro amigos, que vejo sempre ou que há muito não vejo, e logo o que me vem à cabeça, é o calor do abraço, que traduzem a alegria do reencontro. Nos momentos de dor, quando faltam as palavras, o que temos a oferecer e o que nos é oferecido? O abraço. Nada mais é necessário; os braços ao redor do nosso corpo traduzem todo o sentimento, demonstram todo o amor. Pena que, muitas vezes perdemos a oportunidade de abraçar quem está por perto por comodidade, vergonha, rotina, esquecimento talvez... E depois que a pessoa não está mais por perto, ou fora deste mundo, a vontade de abraçar é algo que dói demais. Vontade de sentir os braços, sentir o cheiro, sentir o aconchego, o calor...
Então hoje, Dia do Amigo, deixo aqui um abrãço bem apertado em todos os amigos: os que muitas vezes abracei pessoalmente e aqueles a quem nunca o fiz e talvez nunca o faça, por estarem neste mundinho virtual. Assim, recebam meu abraço, sintam a energia positiva que emana dele e a alegria e a emoção que teríamos se o abraço fosse dado pessoalmente.
Feliz Dia do Amigo!!! E, como presente, um trechinho da crônica da Martha Medeiros:

"onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?

Dentro de um abraço.

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço, se dissolve.

Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso."
Martha Medeiros -
copiado daqui

terça-feira, 14 de julho de 2009

Mude e Marque


Há tempos li este artigo e gostei bastante. Guardei-o e hoje o reli. Divido com você. Vamos deixar a vida mais colorida, mais intensa, mais duradoura, mudando um pouco o nosso jeito de ser.

Mude sua vida
Airton Luiz Mendonça - Artigo do jornal o Estado de São Paulo

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA
Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...... V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Flores em Bananal

De amor e paz - Martinália



Acabei de ouvir a Martinália cantando essa música e adorei!!!

De amor e paz
(Adauto Santos e Luiz Carlos Paraná)

Quem anda atrás de amor e paz não anda bem
Porque na vida quem quer paz amor não tem
Seja o que for, sou mais o amor com paz ou sem
Sei que é de mais querer-se paz e amor também

Já que se tem que sofrer
Seja dor só de amor
Já que se tem que chorar
Seja mais por amor

Vou sempre amar não vou levar a vida em vão
Nem hei de ver envelhecer meu coração
Eu hei de ter ao invez de paz inquietação
Houvesse paz não haveria esta canção

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Este seu olhar....

Meu filho:
Observei este olhar e me lembrei da música:

Este Seu Olhar

Composição: Tom Jobim

Este seu olhar quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar, é pensar que você
Gosta de mim como eu de você

Mas a ilusão quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais, ah! se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos

Represa de Jarinu


Vindo de Campinas, voltando para casa, o belo visual da represa de Jarinu.

terça-feira, 7 de julho de 2009

No avião...

Vendo a foto, lembrei-me desta música da Adriana Calcanhoto:

INVERNO


No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir

De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial

Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei

Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
no deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar

Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.

No dia em que fui mais feliz...

Catedral Metropolitana de Campinas

Achei lindo o interior da Catedral Metropolitana de Campinas.



Entrei lá e fiz meus 3 pedidos. Tenho certeza de que serei atendida.

O céu.... acima das nuvens....


Flores em Campinas

Descendo a rua Francisco Glicério, eis o que vejo:

A cidade toda está florindo, que visual lindo!