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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Felicidade!!!

Há textos e textos sobre a felicidade, a busca da felicidade, o que é felicidade e infelicidade. Quanto mais velha fico, certifico-me de que felicidade é aquele bem-estar que nos invade num dado momento, aquela alegria que sobe aos olhos e enche o coração, deixando um rastro de boas sensações. Porque não se pode ser feliz sempre, isso é utopia. Esses momentos mágicos é que nos fazem suportar os momentos difíceis pra seguirmos em frente. Pois bem, domingo foi um dia muiito feliz. Fomos até outra cidade conhecer o sítio que uma amiga querida adquiriu, com lago, uma pequena cachoeira e muito verde.

Depois, passamos na casa da irmã dela e foi um prazer reencontrá-la e ver as bolsas lindas que está fazendo, inspirada nas minhas ecobags. De lá, passamos rapidamente na minha irmã e fomos ver minha cunhada, que está com a cachorrinha dodói. Voltando para casa, vimos a iluminação da ponte velha e parei no cais, no velho cais da minha infância e juventude, pra fotografá-la. Voltando para o carro, eis que passa ao meu lado Mariinha, amiga de velhos e bons tempos, que acompanhou todo o começo do meu namoro com o maridão, pois estudávamos juntas, além de morarmos no mesmo bairro. O reconhecimento foi imediato, apesar de estarmos há anos sem nos ver. Mais de 20, com certeza. Um abraço forte não foi suficiente pra matar a saudade de todo esse tempo. Sua filha presenciou toda a nossa alegria, a vontade de contar tudo em poucos minutos e o receio de chegar o ônibus que ela esperava. A cada ônibus que apontava, novo abraço de despedida, já com os emails e telefones devidamente anotados. Uma alegria enorme nos envolveu e, tenho certeza, pra nós duas a semana começou de outro jeito, com um misto de saudade, de carinho, de lembranças. Em poucos minutos juntas, as lembranças voltaram atropelando e parecíamos duas meninas que se encontravam e queriam contar as novidades. Que delícia. Na volta, meu marido, que também gostou de revê-la, ria com meus suspiros e meus gritos de alegria e felicidade plena. Repetia pra ele: isso é felicidade, essa sensação que me arrebata, essa alegria, essa vontade de sair cantando. Como me fez bem! Não perco mais o contato com essa amiga doce, linda e tão querida. Com certeza, dormi com 17 anos e acordei com pouco mais. E a filha dela contou, no dia seguinte, pelo orkut, que ela foi narrando, durante a viagem de ônibus, as nossas peripécias, detalhes do nosso namoro, de um tempo que curtimos tanto. Ainda estou sob os efeitos dessa alegria e a semana está transcorrendo com uma leveza incrível. Bom demais ter feito boas amizades noutros tempos, hoje colhemos os frutos. E isso quero passar para meus filhos, ou melhor, já passei. Eles também cuidam das boas amizades que fazem ao longo da vida.

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