Recebi dois vídeos por email - Paul Potts e Susan Boyle , e encantei-me com eles. Ambos levam a boas discussões sobre preconceito, idade, aparência (sempre a ditadura da moda e da beleza!), timidez, insegurança...
Numa matéria da REvista da TV, de "O Globo" (14/04/2009), por exemplo, encontramos: "A desempregada Susan Boyle não é nenhum modelo de beleza, mas teve coragem para enfrentar o júri ferino e a platéia debochada do programa "Britain's got talent", no último sábado. Recebida com risos e desconfiança, por conta de sua aparência, ela calou a todos quando começou sua interpretação de "I dreamed a dream", do musical "Les miserables"." O que mais está repercutindo na mídia em geral, não é só o talento incrível dessa mulher, é ela ter 47 anos, não ser bonita e ainda assim, ter uma voz espetacular, ou, como cita um dos jurados " fantastic".
No outro vídeo, Paul Potts chega - no mesmo programa, em 2007 - tímido, inseguro, com dentição imperfeita , é olhado com desdém, e dá um show! É difícil não se emocionar com sua interpretação. Quando solta a voz, assemelha=-se a um gigante que conhece seu poder. Ele transformou-se "numa das mais improváveis estrelas televisivas dos últimos anos" e pode ter sua vida transformada num filme.
O que me entristece, nisso tudo, é que a repercussão do talento deles, Paul e Susan, está paralela à questão da aparência. Não se pode ser feio. Se se é feio, é "impossível" ter talento. Que mundo cruel!
Numa matéria da REvista da TV, de "O Globo" (14/04/2009), por exemplo, encontramos: "A desempregada Susan Boyle não é nenhum modelo de beleza, mas teve coragem para enfrentar o júri ferino e a platéia debochada do programa "Britain's got talent", no último sábado. Recebida com risos e desconfiança, por conta de sua aparência, ela calou a todos quando começou sua interpretação de "I dreamed a dream", do musical "Les miserables"." O que mais está repercutindo na mídia em geral, não é só o talento incrível dessa mulher, é ela ter 47 anos, não ser bonita e ainda assim, ter uma voz espetacular, ou, como cita um dos jurados " fantastic".
No outro vídeo, Paul Potts chega - no mesmo programa, em 2007 - tímido, inseguro, com dentição imperfeita , é olhado com desdém, e dá um show! É difícil não se emocionar com sua interpretação. Quando solta a voz, assemelha=-se a um gigante que conhece seu poder. Ele transformou-se "numa das mais improváveis estrelas televisivas dos últimos anos" e pode ter sua vida transformada num filme.
O que me entristece, nisso tudo, é que a repercussão do talento deles, Paul e Susan, está paralela à questão da aparência. Não se pode ser feio. Se se é feio, é "impossível" ter talento. Que mundo cruel!
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